“Neste ambiente de alheamento a Deus e descristianização, o modo de pensar e de planejar, o julgamento e os atos dos homens foram compelidos a se tornarem materialistas e unilaterais, a lutarem pela mera grandeza e expansão de espaço, pela procura desenfreada de um acréscimo de bens e de poder, numa corrida pela produção mais rápida, opulenta e perfeita de todas as coisas que pareciam conduzir ao desenvolvimento e progresso materiais. Esses sintomas mesmos surgem em política, com a pretensão ilimitada ao expansionismo e à influência, sem atender a padrões morais; na vida econômica, manifestam-se pelo domínio de gigantescos cartéis e trustes; na esfera social é a aglomeração acompanhada pelo completo desenraizamento das massas, que perderam padrões de vida, lar, trabalho, amor e ódio. Devido a esta nova concepção do pensamento e da vida, todas as noções da vida social ficaram imbuídas de características puramente mecânicas”.
Editora: Katechesis
Páginas: 153
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